sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Efeito Borboleta


"E, finalmente, aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás", W.S.
É estranho como o tempo passa demasiado depressa. É estranho como os sentimentos são efémeros.
Basta um pequeno gesto e tudo muda; laços são quebrados para serem substituídos por outros em apenas segundos. É impressionante a rapidez com que as pessoas mudam de opinião.
Tudo o que fazemos tem consequências. Por vezes as coisas acontecem de uma forma que fogem ao nosso controlo, no entanto não conseguimos deixar de nos perguntar se não poderíamos ter feito mais e melhor. Outras vezes as coisas acontecem como resultado de escolhas conscientes. Em qualquer dos casos nunca podemos escapar à responsabilidade pelas nossas acções e pela forma como nos relacionamos com os outros. Pois muitas vezes basta uma simples palavra ou um gesto, ou a sua ausência quando a sua presença se impunha, para mudar toda a percepção que temos acerca de quem nos rodeia.
Se o bater de asas de uma borboleta pode causar uma tempestade do outro lado do Mundo, quão poderosas serão as nossas acções? E.L.

domingo, 7 de agosto de 2011

Vazio


Hoje tenho a alma vazia... um aperto no peito... um nó na garganta...

Hoje quero mais do que tenho... sinto mais do que devia...

Hoje preciso mais do que palavras...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Talvez intuição... talvez 6º sentido... talvez empatia...


Porque na nossa vida somos surpreendidos a cada segundo por variadíssimas pessoas... e a maioria das vezes pelos piores motivos, quando a surpresa é boa, vale a pena regista-la... Descobri que há pessoas que nos descobrem sem nos descobrir... e isso assusta e reconforta... liga-nos como um fio de aço mesmo que invisível... Obrigado pela partilha destes belos momentos...

Your fingertips across my skin
The palm trees swaying in the wind
Images

You sang me Spanish lullabies
The sweetest sadness in your eyes
Clever trick

I never wanna see you unhappy
I thought you'd want the same for me

Goodbye, my almost lover
Goodbye, my hopeless dream
I'm trying not to think about you
Can't you just let me be?
So long, my luckless romance
My back is turned on you
Should I known you'd bring me heartache?
Almost lovers always do

We walked along a crowded street
You took my hand and danced with me
Images

And when you left you kissed my lips
You told me you'd never ever forget these images, no

I never wanna see you unhappy
I thought you'd want the same for me

Goodbye, my almost lover
Goodbye, my hopeless dream
I'm trying not to think about you
Can't you just let me be?
So long, my luckless romance
My back is turned on you
Should I known you'd bring me heartache?
Almost lovers always do

I cannot go to the ocean
I cannot drive the streets at night
I cannot wake up in the morning
Without you on my mind
So you're gone and I'm haunted
And I bet you're just fine
Did I make it that easy for you
To walk right in and out of my life?

Goodbye, my almost lover
Goodbye, my hopeless dream
I'm trying not to think about you
Can't you just let me be?
So long, my luckless romance
My back is turned on you
Should I known you'd bring me heartache?
Almost lovers always do

Almost Lover - Fine Frenzy

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Hoje, chegou o fim...

"Su,
dizem que o choro ajuda a mágoa... não creio, porque senão não sentiria este cair sem chão. Alegra-me a nossa cumplicidade. Apesar de tudo, estimo-te a roçar a perfeição e ciente que o sentimento não esmorecerá em tempo algum. Porém a utopia atingiu-me, amando-te não te dei a mão, não sabendo se hei-de pedir perdão a ti ou a mim.

Mar

Apenas um chão...

Quem me dera um chão onde cair...

sábado, 7 de maio de 2011

Desassossego


A tua indiferença faz-me pensar se realmente vale a pena. Revolta-me, dá-me esperança, satisfaz-me, magoa-me... Confundes-me num mar de emoções enquanto me esforço por rumar a bom porto.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Desisto...porque não sei como continuar...


"Desisto de ti porque até o amor tem limites, tem um fim anunciado, mesmo quando não acaba.
Desisto de ti com a mesma força com que amei e por isso tenho a alma rota, o coração guardado numa caixa, com fotos, cartas e outras coisas ridículas. E aqui estou eu. E é como se fosse invisível esta dor insuportável que me aperta o peito e me fixa o olhar como se estivesse drogada e incapaz de ser mais do que esta representação de mim mesma.
Desisti de ti e comuniquei-o a todo o meu corpo. Disse à minha pele que esquecesse a tua, o teu perfume afinal nunca existiu e os meus ouvidos nunca reconheceram os teus passos nas escadas. Mas apenas a minha cabeça compreende perfeitamente esta decisão. O resto de mim foi-se embora e não sei quando voltará, porque leva tempo a habituarmo-nos à tua ausência, a mim e ao meu corpo e à minha alma. Quanta gente sentirá o mesmo? O amor é sempre igual, mesmo quando é diferente. A urgência do outro, do corpo do outro, da voz e sei lá que mais, tudo é igual em quem ama. Por isso a separação também é idêntica. E neste preciso momento uma boa parte da humanidade tem estes olhos vazios, este amargo na boca e aperto no estômago. É engraçado saber-me acompanhada por desconhecidos. É engraçado e irónico que entre essa multidão não estejas tu.
Desisti de ti e tu nem sequer o percebeste..."

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011


o que não nos pertence nos completa...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

"Porque será que amo quem está longe... quem de mim... quer e foge..."


domingo, 30 de janeiro de 2011


"contigo aprendi uma grande lição,
não se ama alguém que não ouve a mesma canção"


sábado, 22 de janeiro de 2011

Dói...


"Também me dói. A mim, sim a mim dói-me também. Sou mais do que um corpo. Também fico triste. E choro. E anseio por uma palavra amiga. De um abraço apertado. De um carinho numa hora de tristeza. De um sorriso que seja só para mim.Também sinto falta de mais, de alguém sempre lá incondicionalmente, que se preocupe sempre, mesmo quando me torno insuportável e perco a razão."

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Enfermeira da Alma

"Enfermeira da Alma", descobri que sou!

Eu, que mal me equilibro de pé.
Que nem andar sozinha sei...

E do meus joelhos arranhados, quem cuida??

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A Vida...


Já perdoei erros quase imperdoáveis,
já tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.


Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que me iriam decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.


Já abracei para proteger,

já dei gargalhadas quando não podia,
já fiz amigos eternos,

e amigos que eu nunca mais vi.


Amei e fui amada,

mas também já fui rejeitada,
fui amada e não amei.

Já gritei e saltei de tanta felicidade,

já vivi de amor e fiz juras eternas,

e já me magoei muitas vezes!

Já chorei a ouvir música e a ver fotos,

já liguei só para ouvir a tua voz,
já me apaixonei por um sorriso,

já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi!


E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E tu também não deverias passar!

Vive!!


Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe

e vencer com ousadia,

porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.


Adaptação de Augusto Branco

domingo, 9 de janeiro de 2011

A partida...


Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
— depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar.

Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...


Cecília Meireles, in 'Viagem'


sábado, 8 de janeiro de 2011

O sonho...


Pedra Filosofal

Eles não sabem que o sonho

é uma constante da vida

tão concreta e definida

como outra coisa qualquer,

como esta pedra cinzenta

em que me sento e descanso,

como este ribeiro manso

em serenos sobressaltos,

como estes pinheiros altos

que em verde e oiro se agitam,

como estas aves que gritam

em bebedeiras de azul.



eles não sabem que o sonho

é vinho, é espuma, é fermento,

bichinho álacre e sedento,

de focinho pontiagudo,

que fossa através de tudo

num perpétuo movimento.



Eles não sabem que o sonho

é tela, é cor, é pincel,

base, fuste, capitel,

arco em ogiva, vitral,

pináculo de catedral,

contraponto, sinfonia,

máscara grega, magia,

que é retorta de alquimista,

mapa do mundo distante,

rosa-dos-ventos, Infante,

caravela quinhentista,

que é cabo da Boa Esperança,

ouro, canela, marfim,

florete de espadachim,

bastidor, passo de dança,

Colombina e Arlequim,

passarola voadora,

pára-raios, locomotiva,

barco de proa festiva,

alto-forno, geradora,

cisão do átomo, radar,

ultra-som, televisão,

desembarque em foguetão

na superfície lunar.



Eles não sabem, nem sonham,

que o sonho comanda a vida,

que sempre que um homem sonha

o mundo pula e avança

como bola colorida

entre as mãos de uma criança.



In Movimento Perpétuo, 1956